quarta-feira, 25 de março de 2015

História do Jeans



O Brasil já é o maior produtor de tecido jeans do mundo e produz em média 25 milhões de metros por mês. Não é a toa que grandes empresas nacionais estão investindo forte em inovação, produção e exportação.  Todo esse investimento deu as empresas brasileiras o status de fornecedora das grifes mais famosas do mundo como a Zara, Calvin Klein, Miss Sixty, Replay, quase todas usam o denim produzido aqui.
Mas de onde surgiu essa nossa paixão nacional?

No século 19 era utilizado para lonas e capas de carroça na corrida de ouro da Califórnia um tecido de algodão trançado que chamaram de "denim" por ser semelhante ao tecido fabricado em Nimes na França (o nome "tecido de Nimes" acabou sendo abreviado para apenas "denim"). Acontece que o empresário alemão-estadunidense Levi Strauss ao se deparar com um estoque deste decido que já não estava mais sendo comercializado devido a saturação no mercado, teve a ideia de produzir com o tecido, que era altamente resistente, calças para os mineiros, o sucesso foi imediato. Estava criado o jeanswear, o estilo reforçado de confecção, o qual foi, originalmente, destinado a roupas de trabalho. O primeiro lote das calças tinha, como código, o número 501, que acabou nomeando o modelo mais clássico da empresa. 
Em 1890 Levi Strauss descidiu tingir o tecido com o corante de uma planta chamada Indigus, dando-lhes a cor azul pela qual o jeans é hoje conhecido.


O nome JEANS: o “tecido de Nimes” era utilizado na roupa dos marinheiros do Porto de Génova. Esses marinheiros genoveses tinham o costume de chamar “genes” às suas calças de trabalho. E quando pronunciavam a palavra “genes”, com o habitual sotaque italiano vincado, a expressão acabou por se transformar, com o tempo, em “jeans” e assim se espalhou pelo mundo.


Curiosidades:

Uma peça que é considerada obrigatória no guarda roupas de qualquer classe social, também tem todo o luxo merecido.
Criado por Dussault Apparel o jeans com duas variações, The Whites Jeans e o Golden Jeans ( No primeiro com detalhes dourados e o segundo prateado) esta no mercado o valor de US$250.000, repito, duzentos e cinquenta mil dólares! Cada uma das calças foi costurada e pintada à mão, além de tingida e lavada treze vezes no Canadá. O fabricante diz que isso garante a criação de profundidades e camadas que outros jeans não possuem. Claro que uns rubis e uns diamantes foram incluídos para encarecer um pouco mais o “produto".





Temos também um jeans um pouco mais humilde, mas que é considerado uma obra de arte moderna e que pode ser encontrada por "apenas" US$ 27.000. A estampa colorida cobre inteiramente a calça de modelagem classica Levi´s, e foi criada pelo artista britânico Damien Hirst, cujas obras já bateram vários recordes em leilões de arte.




Voltando ao Brasil, o jeans também é usado como termômetro para medir o crescimento econômico da população brasileira, pois o aumento do consumo de roupas jeans é reflexo do crescimento do país.
Nosso jeans está sendo classificado como "milagroso" por revistas internacionais de moda. O segredo, dizem os admiradores estrangeiros, é que, além de bem cortado, ele arrebita o bumbum. As últimas edições da Elle americana e a Vogue inglesa o comparam ao Wonderbra, a marca de sutiã inglesa que ficou conhecida pelo bem-sucedido combate à lei da gravidade. O jeans brasileiro seria o Wonderbra do bumbum. O efeito Gisele Bündchen associado à expansão de grifes nacionais está provocando maior procura das americanas pelas calças brasileiras.




Consultados:
www.wikipedia
www.aorigemdascoisas
www.portaisdamoda

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